Passat, Geração 1 (1973–1988) - Plataforma B1

O Passat original, plataforma "B1", foi lançado em 1973 como modelo 74, como um dois volumes e meio médio, de 2, 3 ou 5 portas (e posteriormente uma versão SW de cinco portas). Era de certo modo uma versão "remarcada" do sedan Audi 80, lançado um ano antes. Nunca foi produzida uma versão sedan dessa geração do Passat, de modo que os modelos Audi e Volks tinham carrocerias diferentes e não competiam diretamente. Porém, visualmente, pouca coisa além da grade diferenciava o Passat (desenhado por Giorgetto Giugiaro) e o Audi 80. A versão européia estava disponível com faróis hexagonais ou redondo duplo, dependendo das especificações do modelo.

No Brasil o Passat chegou em 1974, apenas um ano depois da versão européia, apenas na versão dois volumes e meio. Na América do Norte, o carro se chamava Dasher, e só estava disponível com faróis redondos, por exigências legais norte-americanas. o hatchback de 3 portas foi lançado por lá em 1975.

Ele foi um dos primeiros carros familiares modernos da Europa, e se propunha a substituir os ultrapassados 411/412, e o K70 (baseado num projeto da NSU). Interessante notar que ele foi um rival da primeira geração do Opel Ascona, que viria a se tornar o Chevrolet Monza no Brasil (e competir com o Santana).

O Passat usou os motores de 4 cilindros em linha longitudinais OHC 1.3 L, 1.5 L, e 1.6 L, a gasolina, também usados no Audi 80. No Brasil foi o pioneiro no uso da correia dentada. Possuía suspensão dianteira MacPherson com um esquema eixo rígido/molas na traseira.

O motor SOHC 1.5 produzia 75 cv (55 kW) e foi ampliado para 1.6 L em 1975. O motor maior incluía um maior controle de emissão de gases, e a sua força caiu para 70 cv (52 kW). Ignição eletrônica Bosch foi introduzida no motor 1.6 em 1976 e aumentou a potência para 78 cv (57 kW).

A linha inteira recebeu uma reestilização em 1977, com uma melhora no interior e algumas mudanças na estética, como faróis duplos e setas reposicionadas em toda a linha. Este modelo em particular vendeu muito bem no Brasil da década de 80, sendo muito exportado para o Iraque, onde muitos ainda rodam, com seu interior em cores berrantes e faróis quadrados. Foi também montado na Nigéria.

No Brasil, esta linha duraria até 1988 e recebeu inúmeros aprimoramentos da linha B2 (Santana), como os motores AP 1.6/1.8 e o câmbio de 5 marchas.

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